PORTAL DA CONSCIÊNCIA

Estranho hábito da personagem

Com um olhar oposto ao meu

Ditosamente refletindo sua imagem

Portentosa no espelho meu.

Nem tudo é estranho, vago

E assim tento entender

O determinismo do acaso

Sem precisar discutir, contender.

Olhar assinalando algo que se finda

Afirmando o ocaso da sua vida

Seja de alguma forma bem-vinda.

De razoar a razoar

Chego à conclusão que o portal da consciência se abriu

E a personagem fez sua travessia para se libertar.

Ana Maria Marques
Enviado por Ana Maria Marques em 07/05/2020
Reeditado em 07/05/2020
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