Poema - Manifiesto de la Libertad

Poema - Manifiesto de la Libertad

Nestes versos não há poesia

Nem mesmo filosofia

Apenas um grito de rebeldia, uma canção de Anarquia

Não tapem seus ouvidos, e não calem minha boca;

Porque mesmo calado eu grito,

Mesmo morto eu proclamo...

Que a música que eu ouço ao longe

Sejam as trombetas do apocalipse

O Exército marcha nas ruas

Com as suas botas sujas de sangue;

Torturam estudantes e matam manifestantes

Enquanto são aplaudidos por um bando de ignorantes

Que as palavras que eu falo

Não sejam ouvidas como prece

E nem repetidas com fervor,

Apenas respeitadas como a canção de um homem que morreu por amor

Erguemos nossa bandeira negra

E lutamos contra o Fascismo

Mas a outra metade se calou e aplaudiu o Nazismo

Os líderes mundiais dividiram o povo

Na esquerda colocaram os enforcados, e na direita os decapitados

E nessa tensão o homem aplaude, julgando os mortos do outro lado

Os porcos fascistas continuam marchando

O chão de sangue continuam manchando

Enquanto o hino nacional continuam cantando...

Com mentiras populistas alienaram a população

Em uma guerra civil transformaram o povão;

Em um espelho de sangue, aonde irmão mata irmão

Diziam os fascistas

‘’ É uma batalha contra corrupção’’

Mataram um negro inocente o acusando de ladrão...

Um general fascista junto de um capitão

criaram campos de concentração

‘’ Precisamos combater o comunismo em nome da nação’’

O Povo sem esperança e sem alegria

Levantaram bandeiras de anarquia

Pois enquanto existirem jovens rebeldes existirá anarquia

A Juventude exalava rebeldia;

Nas ruas marchamos e lutamos

Muitos de nós morreram, mas morreram lutando...

Suas lutas não foram em vão

Finalmente capturamos o capitão

- Enforquem-no! Em nome da nação!

Gerson De Rodrigues
Enviado por Gerson De Rodrigues em 02/06/2020
Código do texto: T6965932
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