COVARDES

Aqueles hipócritas um dia pagarão

O que estão fazendo comigo

Só me fazem perseguição

Estragando o meu abrigo

Não me deixam respirar

O ar que sempre desejei

Jogam-me pedras de todos lados

Por um crime que não pratiquei

Hipócritas tão desgraçados

Estragando minha vida morrendo de dor de cotovelos

Apedrejam-me pelas costas

E ainda mandam-me flores

Hipócritas das horas tão ruins

Que atravessei na vida

Colocando espinho em meu caminho

E impedindo que eu cresça

Naquele belo recinto

Onde muitos caçam o saco

E alguns apertam o sinto

Mas eles são sócios

São só cios

Ainda moralistas

Perante aquela bela universidade

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 22/06/2020
Código do texto: T6985019
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