Sentido (A Floresta)
O sentido que não está lá
Naquilo que pintamos o mundo.
Somente dos olhos que emana
A essência do brilho profundo.
Que ilumina cada palavra
Cada passo, nota, melodia.
Cada cor, quadro, estrada.
Ciência, sagrado, poesia.
Lá fora toda sentença silencia.
Estrondo só quando há os ouvidos.
A frígida indiferença é o que regia
O absurdo como veredito
Na floresta um clarão ascendia.
Jamais saberão do ocorrido.