A NATUREZA ESTÁ A AVISAR …

A NATUREZA ESTÁ A AVISAR …

A Humanidade poderá ter de sofrer

Se continuar a destruir o planeta Terra.

Só quem é cego, tal não conseguirá ver.

Destroem Vidas e Natureza com guerras

O desequilíbrio em todo planeta é total.

O aquecimento da atmosfera aumenta

Degradação dos mares e solos será fatal

Miséria, fome e morte,os “vírus” sustenta.

È assim que a Humanidade exaurida

Com medo e dor, sente o confinamento

Como esta secreta e triste despedida.

Que deixa a comunidade num tormento.

Quem pode viver sem prazeres um momento…

Se desejas abraçar e beijar, sem medida,

Ditava uma Lei Divina Lei, o mandamento.

“Crescei e Multiplicai -vos, pra toda a vida.

Antes, o “homem” era humilde na acção

Que os ajudava a aprender e evoluir

Hoje, ? Têm personalidade e presunção

Desejam tudo obter, e acabam por cair…

Natureza tudo dá pra “Vida” se manter

É contra os que só querem ver tudo a ruir.

“Ela” poderá fazer um vírus aparecer

Pra libertar a Terra, dos que a querem destruir.

Faro, 10 Stembro 2020

G. Marques

Agradeço ao nobre mestre JACÓ FILHO a honra da visita e sua simpática participação ao interagir com seu magnífico soneto no meu poema "A NATUREZA ESTÁ A AVISAR..." Os meus Parabéns com

aplausos por este excelente Soneto. Agradeço a honra da visita assim como o precioso comentário e o seu soneto de belos versos que de modo realista descrevem o normal "habitat" que nossas almas um dia terão de vivenciar. O meu obrigado e que Deus nos ilumine e ajude a tudo compreender e aceitar.

Com a permissão do Amigo e ilustre mestre JACÓ FILHO passo a transcrever o seu magnifico Soneto nesta minha página.

A NATUREZA SABE MAIS

///Os pardais fazendo ninho sobre a tumba,

/Ouvem canários cantando numa figueira,

/Vendo os coveiros abrirem novas fileiras,

/E gente temer que a morte lhes sucumba...

///Os gatos brincam de perseguir lagartixa,

/Pulando sobre lápides, cheias de letreiro...

/Enquanto o sabiá transforma em poleiro,

/Flores de plástico, numa cruz, bem fixas...

///As formiga jamais contam os esqueletos,

/Escavando terras como se fossem donas.

/Na entrada, um mascate estende a lona...

///Na calçada em frente, oferecem espetos,

/Junto de flores, que no local, valem ouro,

/Pra quem perdeu, talvez o maior tesouro...

JACÓ FILHO

(Reedição) Parabéns!E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 10/09/2020
Reeditado em 02/10/2020
Código do texto: T7059836
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