Máscaras

Quantas máscaras!

De quantas a sociedade precisa para sobreviver?

Aquelas que utilizamos para enganar o outro são as mais famosas.

Infelizmente, são também as mais cobiçadas!

Elas dizem não ao outro.

Somente o umbigo importa.

São excludentes, sem escrúpulos...

Quando não há máscaras,

O outro se torna tão importante!

O cuidado, nesse caso, é também com o outro.

A ausência delas está cheia de intenções nuas,

Cruas.

Há também aquelas,

Que são vitais,

Seja para o outro ou para mim.

Aquela que a sobrevivência da sociedade depende,

São úteis e aconselháveis.

Deveríamos resistir à ideia de que é possível cuidar do outro?

Quem teve essa ideia?

Da resistência?

Cuidar do outro é o suprassumo!

Como pensar o contrário?

Há quem diga que o outro não importa.

Você, na perspectiva de alguém, é o outro!

Ainda bem que há quem cuida,

daquele que não importa!

Que caiam as máscaras falsas,

Vençamos a tentação de desmascarar o outro!

Somente olhando para si sem máscaras,

Podemos utilizá-las sem ferir...

...a nós e aos demais.