Julgando ao próximo matamos a nós mesmo.

Quando apontamos ou julgamos o erro alheio,

Olvidamos de transformar o nosso ser interior.

Pois na vida vemos em espelho o nosso feio.

Que na escuridão de nossos eitos e preceitos.

Maquila-se no ruge rubor dos preconceitos.

Tentando disfarçar os nossos egóicos defeitos.

Bom seria, se no erro visto atentássemos a nós.

E aos nossos erros feitos ou não, inquilinos de nós.

Que na teia de nossos sentir atam, seus cegos nós.

Adoecendo a nefesh, alma humana, carnal.

E impedindo a proatividade de Ruach, o espírito.

E apagando a luz de neshamá, a alma divinal.

Abatendo a vida no mais íntimo de nosso ser.

Eis o porquê: misericórdia quero holocausto não.

Misericórdia é vida no ser, e do amor o apreender.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 21/01/2021
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