A dor
Oh, Dor, por que me persegues?
Por que me acompanha como um cão escoteiro leal?
Acaso sou tua filha encontrada?
Tens medo de me perder?
Oh, Dor, obrigam-me a acreditar que sois uma amiga benfeitora.
Pergunto a ti, se assim acreditar, o que será de mim?
Acaso estarei livre de ti?
Acaso estarei viciada e implorarei que fiques?
Acaso serei feliz?
Oh, Dor, se me amas tanto assim, leva-me de uma vez.
Suponho haver dores maiores, inenarráveis.
Sofridas por anjos bons e anjos não tão bons.
Cada dor é peculiar a quem a sente.
Entretanto, se já és parte de mim,
Por que não fazes com que te respeite em mim?
Já não basta senti-la?
Oh, Dor, por que me persegues?
Por que me acompanha como um cão escoteiro leal?
Acaso sou tua filha encontrada?
Tens medo de me perder?
Oh, Dor, obrigam-me a acreditar que sois uma amiga benfeitora.
Pergunto a ti, se assim acreditar, o que será de mim?
Acaso estarei livre de ti?
Acaso estarei viciada e implorarei que fiques?
Acaso serei feliz?
Oh, Dor, se me amas tanto assim, leva-me de uma vez.
Suponho haver dores maiores, inenarráveis.
Sofridas por anjos bons e anjos não tão bons.
Cada dor é peculiar a quem a sente.
Entretanto, se já és parte de mim,
Por que não fazes com que te respeite em mim?
Já não basta senti-la?