Pássaros Engaiolados
Almas que vagam no sonho
Desejando a fuga do véu
Olhos que só veem a si mesmos
Em um espaço sem céu
Almas em pesadelo só
Esperando a libertação
Talvez o das portas abertas
Ou o parar do coração
Almas caídas do muro
Seres impedidos de voar
Correntes cercando paredes
Paredes do imaginar
Almas buscando arrependimento
De um mal que sequer se fez
Vida que se agarra à vontade
De planar ao vento outra vez
Almas impedidas de voar
E você da gaiola os amando
Será que ao pássaro só resta
Aprender a viver como humano?