Karma bhava

Chama-me o dever

O dever me ama

E eu amo o dever

Substantivo; nunca verbo

Eu, seu servo

Cego por suas luzes

Carrego minhas cruzes

E os seus porquês.

O dever me chama

Vou, sem drama,

Até o intrigante vício;

Fugindo do irritante ócio

Eu, entregue e dócil,

Afogo-me em suas águas,

Sacudindo mágoas

Vindas do ofício.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 29/04/2021
Reeditado em 03/05/2021
Código do texto: T7244243
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