A História e o Enredo

Quantas vezes estes olhos se molharam

quantas vezes estes braços abraçaram

quantas vezes estes lábios se encontraram

quantas vezes estes anos se acabaram

O meu tempo escasseou-se como água

mais parece devaneio que enfada

Tudo é bom quando o sorriso está mais perto

nada é bom pra quem anda como cego

D’estas almas não prefiro mencionar

o enredo desta vida é calejar

mas se as mãos estão cansadas de sofrer

talvez ninguém se dê ao luxo de viver

É mera perda ouvir a voz do coração

é difundir o sentimento á ilusão

intriga e mágoa formam até um par perfeito

Mas sabes tu quais serão os teus direitos?

justiça e glória são vis sonhos passageiros

Ubiratan Rodrigues
Enviado por Ubiratan Rodrigues em 22/05/2021
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