REFLETIR

Abrindo a janela d’alma, mirei-me!
Clareza d’aura, sorriso aberto, alívio.
Em poesia, fica descrita a visão ao ler-me,
Vi-me um ser realizado e de fácil convívio.

Este eu-lírico, a quem possa ser,
É relativo, mas prazeroso de ler,
Poderia ser eu ou simplesmente você!

Descrito em primeira pessoa,
Mas não à toa
Vendo-te na proa
Deste “barco” a navegar.

Um ser de dever cumprido,
Sem remorso e sem gemido,
Coração suprido
De amor.

Muito bom, olhar-se!
E enxergar candura
Sem armadura
E sem desamor.
                           Ênio Azevedo


 
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 26/06/2021
Reeditado em 28/06/2021
Código do texto: T7287061
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.