Acrônico

Acrônico

Essa cinzura no tempo, no vento

Como nebuloso é o meu coração

Onde o chão esquecido, perdido

Partindo dois extremos na visão

Essas nuvens no pensar, arredias

Pesam como sinto passar os dias

Não conto e sabendo amar, vivo

E sigo com os perigos constantes

Não intento murmurar, sob tais

Céus fechados e nuances astrais

Aprendo lições preciosas, agora

Vou desaguar as gotas da chuva

Vou liberar os ardores, em junho

Encontrar liberdade a me esperar

Não poderia seguir em frente, eu

Acrônico, inquieto e desbravador

Victor Cunha

@_viccunha

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 30/06/2021
Código do texto: T7289923
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