Engenho

O diabo de todo dia

Está na igreja

Rezando por si mesmo,

Ignorando os demais.

O diabo de todo dia

Está na caneta

Que ameaça e pune

Que rechaça e desune

Desculpas, jamais!

O diabo de todo dia

Está na palavra

Que sutilmente humilha

Colocando numa ilha

Seus frágeis desafetos

Chicotes cantam;

Ainda o mesmo som.

Pés sobre cabeças,

Mas o semblante é bom.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 10/08/2021
Reeditado em 09/02/2023
Código do texto: T7317834
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