Engenho
O diabo de todo dia
Está na igreja
Rezando por si mesmo,
Ignorando os demais.
O diabo de todo dia
Está na caneta
Que ameaça e pune
Que rechaça e desune
Desculpas, jamais!
O diabo de todo dia
Está na palavra
Que sutilmente humilha
Colocando numa ilha
Seus frágeis desafetos
Chicotes cantam;
Ainda o mesmo som.
Pés sobre cabeças,
Mas o semblante é bom.