Em nossas mãos

A minha agonia –

Dispersa-se com a esperança.

Fico aqui quieta – Encolhida –

Observando as pessoas...

Degladiando-se em seus egos,

Não mais distantes.

Crio um escudo imaginário –

Receio quantas vezes necessárias –

Um muro – Ou um rio –

Na imaginação –

É a proteção!

Foram em torno da insatisfação –

Os indivíduos...

Inflando os seus egos –

Fazendo-nos correr perigos,

Enaltecendo a vaidade –

Em ecos e vácuos.

Quanto tempo ainda nos resta?

Para o despertar – Enfim!

Ou ainda não sobra nenhum segundo –

Neste fim de mundo.

Por que tem que ser assim?

Até que não haja mais a expansão,

É o cessar da consciência –

Em uma breve existência,

Dissolvendo a razão.

Somos fadados ao fracasso –

Mergulhados no falso egoísmo,

Ruminando um triste lirismo.

Muitos pagando – Erros alheios,

E continuarão a pagar – Enleios.

Escolhas equivocadas, triste passo.

No silêncio –

Tomando arsênio.

Brindando o nosso destino,

Em completo desatino.

Quem se comprometeu?

Seja o que Deus –

Ou melhor, o que decidirmos,

Sem nós aludirmos.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/08/2021
Código do texto: T7327291
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.