FELICIDADE
A felicidade do ter por vezes poluísse na altivez,felicidade no ser, é simplicidade.
Pois, às vezes, o ter, cria as torres onde nos enclausuramos com nossas vaidades.
E, ser..., nos propicia vôos que nos arrebatam e dão um significado sem máculas!
Irradia a felicidade Aristotélica que se permeia nas ações virtuosas de dignidade,
Há sim..., interesse nesse pragmatismo, pois essa correnteza de idéias nos educa!
O conhece-te a ti mesmo de Sócrates também são paradigmas, estradas paralelas,
Isso proporciona afastar-nos da notória felicidade como a enumera Erich Fromm.
Não faço apologias, ao ser, em detrimento do ter, contudo, clamo pelo equilíbrio!
Pois, ter e ser, são alavancas, estimula o crescimento do ser humano sem infâmia!
A felicidade pode ser efêmera, no que tange o lapso temporal, mas, se alicerçada,
Com as argamassas de justiça, e das verdades é imorredoura na nossa lembrança!
Escrevo essas assertivas, não, pelo prisma da pudicía, porém, pelo crivo da razão,
Visto que os arquétipos não são símbolos oníricos são padrões de comportamento.
El cual,  serve-nos, de espelhos, sem, nos afastarmos, das nossas individualidades
Uma vez que, as nossas escolhas, nos dão, as dimensões exatas do ser que somos.
Invariavelmente, a nossa felicidade está ligada às colheitas do ser que semeamos!
Se quiser saber quem é o único responsável pela sua felicidade mire-se no espelho.
Albérico Silva