DESCOBERTA

Me descubro aos poucos

Desnudando nas névoas do tempo

As experiências que me fizeram o homem que sou

Do orvalho das lágrimas

Ao doce mel que emanou de todos os risos

Que as experiências de vida me guardaram

Toco em frente como um marinheiro

Que para seguir viagem,

Asteia as velas do seu barco

E, matreiro, pele queimada, cabelos brancos,

Sigo confiante, rumo ao desconhecido,

Mesmo sem conhecer a força dos ventos

Nem as surpresas que esses trarão

Mas sei que cada vento tem sua própria energia

E que essas energias nunca são iguais

Por isso mesmo são mágicas, únicas,

Desconhecidas.

Ventos que soprarão em mim de forma jamais sentida

A enriquecer e fortalecer, com seu sopro,

A centelha que habita minha alma

Talvez a alma gêmea, dessa vez?

Será a companhia definitiva?

A parceria espiritual?

E o que seria da existência não fosse o desconhecido?

O quão amargo seria!

É por isso, afinal, que estamos aqui!

Para brindar aos momentos,

E comemorar a vida!

Mark Rebew
Enviado por Mark Rebew em 18/10/2021
Código do texto: T7366298
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