Uma lágrima...
De repente em meio aquele turbilhão de sensações,
Nos diferentes mundos, nas diferentes almas,
Um olhar veio de encontro ao meu.
Aquele olhar de melancolia,
Que cortou profundamente meu coração.
E a passos lentos aquele pequeno ser aproximou-se de mim.
Sem que dissesse uma palavra,
Senti a sua alma clamando por um abraço meu.
Então eu o abracei.
Foi um daqueles abraço demorado,
Que sentimos a alma sendo acariciada,
Daqueles que não há vontade de desatar.
E aquele ser envolvido em meus braços,
Desabou em prantos
E então vi uma lágrima brotando de seus olhos,
Escorrendo pelas pálpebras,
Descendo na sinuosa curva de sua face,
Se perdendo pelo ar, até tocar no chão.
E então tive uma certeza; o chão frio ficou marcada por um instante,
Mas aquela alma ficou marcada para sempre...