A JORNADA

Ao homem não é permitido

Viver sem algum contratempo

Navegar como um barco a vela

Perdido ao sabor do vento

Às vezes navega em mar calmo

Às vezes tropeça nas ondas

As águas nem sempre obedecem

O destino que o leme aponta

Pode o vento soprar mais forte

Nalguns momentos da viagem

Aos perigos da tormenta

Seguem-se raios da estiagem

Aos prantos da calmaria

Quando nem se avista o farol

Servirão as estrelas de guia

À espera de um arrebol

Nesta vida há erros e acertos

Pedras e plumas no caminho

Nos jardins cultivamos flores

Mas colhemos também espinhos

Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 22/12/2021
Código do texto: T7413090
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