Loucura Comuna

A toada à toa da boiada

Atordoa à tarde a quem chama

Tilintando p’ra unir a manada

Boia boa alternando à grama

Repiques de cascos e bufadas

Gentileza! ‘Bovinada’ proclama

Cabeceando e fundando a passada

Transformando o pasto em lama

Qual surpresa ao chegar à porteira

Tão fechada e sem qualquer vestígio

Da merenda esperada e certeira

Não difere, nem tem mais prestígio

A loucura comuna faceira

Que a porteira fechada ao fastígio