CORTINA

O corpo em nascente

Transpondo a magia da vida.

Em sorrisos trazendo essência

Fumegando a áurea em gemidos.

O vento sopra a magia

Dando sentido aos anseios.

A trama envolvendo a nascente

Poço ecoando com sabedoria

Num testemunho de liberdade.

Olhos minam com abundância

Refrescando a alma envolvida

Num espiral de malícias.

A alma cantando nos poros

Num pomar de essência deixamos nus os pensares

Perplexa diante o cheiro e na pele o encanto da voz.

Não deixo palavras aos ventos

Só oferto no jardim onde mora a felicidade.

Rios de inquietudes irrigam o subconsciente e lava o leito

Deixando pegadas no quarto.

Eu só posso ofertar

Um pouco de minha essência

Não deixo meu jardim sem mirra

Para ofertar aos ventos.

O vento descortina a alma

Deixando pegadas à beira do poço.

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 26/03/2022
Código do texto: T7481355
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