VIVER A VIDA EM FAMÍLIA.

Me embalastes com teus cânticos,

me vinha um tom de eternidade,

porem as efemeridades foram dando vez ao pranto,

logo perdestes todo encanto das tuas praticidades,

te fizestes mulambenta destes vez ao vil desleixo,

tuas vistas remelentas e o catarro vindo queixo,

me provocavas a náusea dum triste fim do começo,

quando tuas faces rubras e um perfume de jasmim,

invocava minha libido e como eu quis ser teu marido,

mas de mim tu esnobastes e então por infelicidade,

perdestes a capacidade de reinventar-se de novo,

e agora sem auto estima cumpres tua perversa sina,

de ser um corpo ambulante nas calçadas e esquinas,

teus cochilos são horrendos se quiser sonhar outra vez,

eu quero ser teu freguês e te pagar com amor,

cuidando das tuas feridas te reconduzindo a vida,

para que tenhas sossego vamos limpar tua vergonha,

e encomendar para cegonha o nosso herdeiro legitimo,

viver a vida em família com tristezas e alegrias,

como faz todo vivente porém bem mais consciente,

que aquela jovem perdida.

MJ.