Deep empty
Profundo vazio.
Deserto Interior.
Vácuo na alma.
Ausências.

 

O signo não trouxe a mensagem.
A palavra não trouxe o significado.

 

Aonde foi parar a semântica?
E, a dialética?
E, a estética?
Morreram todas num ritual contemporâneo.
Virtual e abstrato.
Intangível e imaginado.


O diálogo impossível.
Processo de conhecimento.
Ponte da agrafia até a ciência.
Entre a ironia e a maiêutica.
Entre perguntas e paradoxos.
Entre o mestre e a terapia.
coaching à sua consciência.

 

Guie seus próprios erros 
para o abismo da sabedoria.
Ilumine-se com o cintilar da alma.
Ou com o silêncio culpado por ser
cúmplice.

 

Ao abrir a porta,
sai da sala.
Do quadrado incrustado 
na moldura do tempo.

E do espaço.

 

Por meio da palavra.
Por meio da humanização.
Por meio do escambo
Com fim do espanto.

 

Somos todos paradoxalmente
vazios...
e repletos de essências...

Que só se encontram

para tentar vencer um desafio.

Ou rumar até as contundências...

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 02/06/2022
Código do texto: T7529418
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