Parou devagar

Veio quietinha e no canto do seu quarto silenciou

Parou devagar, nem estava cansada, mas se aconchegou

A noite era fria, mas o coração aquecia

Era a sua hora, hora sem demora que dessa vez chegou

Foi como um espelho disponível em sua frente mostrando o seu jeito até ali se fez

Como pôde viver tanto no jeito alvoroçado

Se colocando em perigos, aventuras e insensatez?

A fuga era o barulho, os sorrisos sem razão

As horas impróprias e no fundo a insatisfação

Viu nesse cantinho quem era e o que precisava

Entendeu que suas vestes, tudo o que de fora absorvia

Não era da sua verdadeira morada.