As dores do mundo

Sucumbindo em desespero

Sangrando com sua tristeza

Num longo e eterno enterro

De guerra, miséria e pobreza

Fabricando bens de consumo

Mas consumindo o ambiente

Somos desumanos e sem rumo

Matamos pro bem da gente

Seu carro é metal da terra

Sua casa é de barro do chão

A carne é da vida que se encerra

Pra nutrir sua alimentação

Seu sofá é de uma madeira

Da floresta que tá morrendo

Fogo que alimenta a lareira

Fumaça que nos vai adoecendo

A plantação engole as matas

O gado em lugar de árvores

A vida é cobrada e tão cara

E piora matando nossas aves

Vejo um destino tão sombrio

A água que está se acabando

Na destruição dos nossos rios

Com a poluição se instalando

O mar, Tsunamis e ressacas

A natureza que cobra caro

O incêndio, chuvas e terremotos

Tragédias tem pra todo lado

O homem só querendo o dinheiro

E tirar dele todo o seu conforto

Mas isso pode ser o tiro derradeiro

Se assim persistir logo estará morto!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 16/06/2022
Reeditado em 16/06/2022
Código do texto: T7539060
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