As dores do mundo
Sucumbindo em desespero
Sangrando com sua tristeza
Num longo e eterno enterro
De guerra, miséria e pobreza
Fabricando bens de consumo
Mas consumindo o ambiente
Somos desumanos e sem rumo
Matamos pro bem da gente
Seu carro é metal da terra
Sua casa é de barro do chão
A carne é da vida que se encerra
Pra nutrir sua alimentação
Seu sofá é de uma madeira
Da floresta que tá morrendo
Fogo que alimenta a lareira
Fumaça que nos vai adoecendo
A plantação engole as matas
O gado em lugar de árvores
A vida é cobrada e tão cara
E piora matando nossas aves
Vejo um destino tão sombrio
A água que está se acabando
Na destruição dos nossos rios
Com a poluição se instalando
O mar, Tsunamis e ressacas
A natureza que cobra caro
O incêndio, chuvas e terremotos
Tragédias tem pra todo lado
O homem só querendo o dinheiro
E tirar dele todo o seu conforto
Mas isso pode ser o tiro derradeiro
Se assim persistir logo estará morto!