Ó nuvem branca de calmaria fecunda

Viveria uma manhã inteira a te admirar

Ó nuvem branca de calmaria fecunda

Nada mais poderia me atrapalhar

Nem mesmo os pés fincados na terra

Nem eles poderiam me sustentar

E nos sonhos medrosos

Nas forças falidas

Nos sinos tocados

E na hora vencida

De ti não me apartaria se assim pudesse

Me imaginaria aí contigo

No intento daqui percebesse

No ar flutuante

Videira indo no infinita

Nas folhas felizes dançantes.