. . . Até Aqui

Quando penso tudo que passei,

pelo tanto que passei, penso

nem sei, como cheguei . . .

. . . . . . . . . . . . . . até aqui.

Quanto desespero cabe, entre

tantos pontos de vista sobre

mim; isso, apenas 'eu' sei e

mais ninguém . . . . . . . . . .

A vida é afeita a receitas de bolo

e, nesse bolo, sou batido, socado

e empurrado, visando sempre . . . homogeneizar, virar massa única

de manobra, a favorecer alguém.

Isso não quero!

Não espere de mim extender

a mão . . . a qualquer 1 mais 1.

Minha riqueza é ser muito tendo

bem pouco e não estou louco em

abdicar, desses "carinhos fúteis".

Não espere de mim extender

a mão . . . a qualquer 1 mais 1

Não espere de mim extender

a mão . . . a qualquer nenhum.