As duas rosas

Para se ter a paz desejada

Às vezes é preciso abrir mão

De algumas coisas da vida

E tirar lá do fundo do coração

Algo que nos leve à paz

Se te perseguem para te infernizar

Busque por um caminho

Onde possas tranquilamente caminhar

Respire fundo contando até cem se preciso for

Mas não abra mão da sua liberdade

Pois é nela que habita

A sua profunda tranquilidade

E se alguém te atentar

Encontrei um caminho para a solução

Se ainda assim insistir

Saia a caminhar e acharás seu repouso então

Deixei os cinquenta mil

Hoje quarenta por cento não é meu

Eu cedi buscando minha paz

Ainda assim não quem não presta sou eu

Hoje o melhor é a paz

E se alguém te oferecer diferente

Siga em silêncio não discuta

Um dia a cegueira mostrará à sua frente

Quem estava certo ou errado

E assim verás que nenhum dos dois

Duas rosas plantei no Jardim do mundo

Hoje cuido delas de mim depois

Eu não tenho nada

Nenhum ninho para repousar

Pois o que tinha eu deixei

Para minhas rosas ter onde desabrochar.

Quanto tenho que te pagar???

Pela paz que preciso ter?

Se faço meu tudo e um pouco mais

E tu pisas nas rosas para me ver sofrer

Acorde oh acorde

Ou amanhã sem tuas rosas hás de chorar

E acharás que fui eu o culpado

Se fostes tu quem não soube cuidar.

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 19/07/2022
Reeditado em 19/07/2022
Código do texto: T7562916
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