Os entreveros nos entrementes.

 

Há sempre uma torre a frustar os desejos, 

Há sempre um príncipe, 

Por enormes tranças, 

A escalar aquela prisão de rapel,

Mas se falta ali esperanças, 

Inócuos os esforços do dignitário mancebo, 

Ou as cefaleias da prisioneira Rapunzel… 

Até que fiquem bem velhinhos, 

E façam da torre um ninho,

E voem, um dia, felizes para o céu…