- Naquela noite!

Naquele quarto aconchegante houve noites e dias de ternura

Encantamento de um amor aflorado no convívio amoroso sadio.

Hoje o silêncio é ensurdecedor, sofrimento e dor sentida. Solidão!

Já não se entendem mais e poucas são as horas calmas juntos.

O corpo estremecido pelo frio do inverno que demorou, mas chegou

Já não pulsa mais aquele esplendor do acasalamento que ali viveram.

Naquela noite os pés se tocaram levemente e daquele gesto acendeu-se,

Ele convicto que tudo havia voltado ao normal se empolgou como garoto

Não se lembrava que havia tomado uma pílula da esperança, será hoje,

Tão azul como o dia que havia se findado. Ousou querer aquele corpo

Nos movimentos lentos e no entusiasmo repentino, ela não demonstrou tesão!

Formou-se um clima de um odor que se espalhava no ar. nunca antes sentido

No vai e vem dos pés aquecidos ela lembrou-se de fatos e não se conteve e

Sussurrou como se fora grito de vitória guardada, "só vou abrir as pernas..."

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 14/10/2022
Reeditado em 15/10/2022
Código do texto: T7627224
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