Clandestino

Navegando na nau da poesia

No mar aberto e sem destino

Onde são longos os meus dias

Neste lugar sou um clandestino

O sol neste convés é presente

As águas da vida me invadem

Com anseios tão reluzentes

Clamo pra que as dores passem

Ao longe se vê uma nova terra

Uma nova chance e novo lugar

Onde não haja dores ou guerras

Só um canto novo a se ressoar

Sou estranho neste recanto

E tudo pra mim é um mistério

Tem dias que me afogo em prantos

Tem dias que estou calado e sério

Talvez esse sol me fortaleça

E me dê esperança e outra visão

Que me blinde e me abra a cabeça

E pinte um céu no meu coração.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 19/10/2022
Reeditado em 19/10/2022
Código do texto: T7631085
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