A liberdade

Ouvem-se gritos de liberdade,

São prelúdios de novos tempos,

Ou apenas velhos tormentos,

A nos visitar!

E como num intrépido ato de castidade,

Sufocar o sentimento,

Reconduzi-lo ao interior profundo,

Fora de qualquer ato imundo.

No lábaro imaculado da glória,

Desaranjos justos povoam a memória,

São assemelhados aos astros lumiosos,

Dispostos cabalmente no espaço miticuloso.

Ah! Onde estás tu ó liberdade?

Nos versos panegíricos do lunático,

Nas linhas frias da lei,

No mundo sombrio e fantástico,

Ou na anarquia sem sinceridade.

Pois lhe digo com toda a franqueza,

Munido de total destreza,

E movido pela impávida delicadeza.

A liberdade está dentro de cada um,

É uma conquista individual,

Que transborda, e toma forma no social.

A liberdade é respeito, é expressão,

É o poder do povo imaculado,

Personificada em seus direitos e deveres.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 06/11/2022
Código do texto: T7644323
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.