REALIDADES

O poeta, ao escrever, escreve, itens, da sua vida.

Sequer dá-sa conta que são catarses inconscientes,

E, em cada poesia ele, derrama, partes, da sua vida.

E segue alinhavando as suas realidades e fantasias...

Desnuda, sua alma em cada verso, em cada estrofe,

As ab-reações acenam mesmo que mecanicamente.

As descargas emocionais os reequilibram, liberta-os... 

E seus sentimentos não se distanciam, essas marés...

A quebra, das ondas contra os rochedos, lhe inspira,

Destarte a sua vida são como os poemas e as rimas...

São os sons, sniff, uhull, smack, aaai, tic-tac, pó,ais!

E..., outras, tantas, onomatopeias, grrr, ah! Pow, etc...

E os ecos servem-lhe, de mais inspirações, tum-tum.

Albérico Silva