Era Eu... Sou Eu

Por uma janela entreaberta,

Do meu coração distraído,

Pude ver uma menininha

Cabisbaixa e indefesa,

Quase em posição fetal...

No instinto em socorrer,

Fiz um esforço tremendo,

Rasgando meu coração,

Abrindo mão da razão,

Nem a janela usei!

Com um sorriso acalmei

Aquela triste menina...

E ao pegar sua mão,

Ao levanta-la do chão,

Qual não foi minha surpresa

Ao observar seu semblante!

A menina esquecida,

Num cantinho, encolhida

Que agora ganha forças,

A mim mesmo, agradecida

Era eu... Sou eu!

Mari Flor
Enviado por Mari Flor em 15/02/2023
Código do texto: T7720225
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