À procura do veraz amor

No crepúsculo dourado, onde os sonhos se tecem

Embrenho-me seduzido pelo platônico romantismo,

Como uma criança, em versos desconexos me expresso,

Buscando o amor oculto que vive no cume do abismo.

Sob a lua prateada eu encontro o meu refúgio,

Onde os mistérios dançam ao som do vento,

Ecoando nas colinas habita um cântico antigo,

Do eterno embate entre o real e o pensamento.

Através dos véus da ilusão e do corpóreo desejo,

Navego nas correntes do tempo e da memória.

Como um cisne solitário em um lago sereno,

Busco o cálice da paixão que vai além da história!

Encontro na natureza um símbolo profundo

Da metamorfose constante que em tudo persiste,

Como as ondas do mar que sempre beijam a praia,

O tempo flui enquanto o amor transborda e insiste.

Ó Amor fugaz, como uma chama que eu tanto canto!

Em teus olhos encontro o mistério da terra e do além!

As estrelas cintilam, testemunhas desse jubiloso encanto,

À medida que meu ser busca o veraz amor de alguém.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 22/05/2023
Reeditado em 22/05/2023
Código do texto: T7794424
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