Não morra!

Quanto vale a tua vida,

o ar que tu respira,

as lágrimas de quem te ama

e o “amigo” que te engana ?

Quanto vale a tua valentia,

tuas duras atitudes

se a tua juventude,

pouco a pouco se esvazia?

Quanto valeu a tua coragem,

ou a tua covardia

se quem sabe neste dia

você já fez a última viagem?!

Valerá a tua confiança,

tua fama descabida?

Se você virá lembrança,

almas ficarão sofridas?

Nunca mais serão as mesmas

morrerão tão deprimidas!

Você não verá “elas” chorarem

Nem o riso dos “teus” amigos

Mas sentirá quando jogarem

o pó sobre o teu umbigo!

Tua alma sente tudo,

não morreu, está viva

que o desespero, aos vivos sirva

de mudança “sobretudo”