RIO DE PALAVRAS

 

Desaguei um rio de palavras

Nas fontes dos corações alheios,

Toquei a fundo como uma fruta

Madura perfuma só pelo cheiro,

Recebi sorrisos disfarçando dramas

Doenças da alma,

Conheci um amor de espinho 

Como farpas na carne!

 

Um olhar que pedia um aconchego

Um abraço esquecendo o tempo,

Um lábio que dizia alguma coisa

A intimidade escondida no medo!

Uma marca de beijo, uma despedida

Uma noiva no altar esquecida...

A cabeça bem longe dos pensamentos

O corpo pedindo para dá um tempo!

 

Parece uma outra raça, um outro ser...

Outro planeta sem reconhecimento,

Não tem importância ferir

As lágrimas que caem por si,

Levam consigo o descaso e ódio

O mal como marcas de relógios,

Prevalece a impiedade sem máscaras

Cada um por si!

 

Meu tesouro é o céu em nostalgia

O brilho do azul todos os dias,

Temporal de esperança e fé

Relâmpagos de bondade e gentileza!

Aprender amar toda a natureza

Aplaudir o sol em sua beleza,

Deixar que o universo sempre cresça

Até que a terra desapareça!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 27/05/2023
Reeditado em 27/05/2023
Código do texto: T7798878
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