NAS ENTRELINHAS

Toda verdade, sim, ela é relativa,

Absoluta quando se é provada.

E no dorso dessa prerrogativa

Sempre moramos na derrocada!

Todos nós temos telhado de vidro,

Pois, não temos razão alguma

Aos outros julgar e/ou atirar pedra,

E em nosso eu abre-se a lacuna!

Branca de Neve e os sete anões;

Muito lobo em pele de cordeiro;

Ali Babá e os quarenta ladrões...

Há abelha boa n’um vespeiro?!

E, não sou nem cientista político,

Não tenho a chave do Universo,

Não sou crítico e nem um cínico,

Em decúbito de antes vos peço:

Me julguem pelas minhas ações,

Não vejam só os meus defeitos,

Pela tangente da vida, uns corações

Tenho visto demandas, rarefeitos!

Ah, vês, aqui, então, neste comenos!

No entanto, exponho meu inciso:

“Procure me amar quando menos

mereço, pois é quando mais preciso.”

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 31/05/2023
Código do texto: T7802265
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