Poema Vital

Tudo sinto

e

nada sinto,

sem ser jacinto

e nem sou flor,

que se cheire, caso fosse.

Ainda e assim há aqueles

que, cortejem. . . sem que

perfumes hajam em mim.

Sou uma incógnita. . . que

desafia-te, por perfumes,

jamais, revelados; frasco.

Alma leve lava-me, eleve

por inteiro e liberta-me,

dessa condição dum já

não suportar ser flor,

sem o desabrochar,

sem dum perfume

haver fragrância,

quiça cores que

de 'mim' sejam

reais, senão e,

apenas, sinto

e nem sinto

nada mais

além, do

poema

vital e

único

meu,

_eu,

_u,

_,

.