VIDA NA AMPULHETA

 

A ampulheta mostra a ansiedade

Tempo que passa arenoso

Cego às mudanças da idade

Seja caminho liso ou pedregoso

 

Grãos que marcam a trajetória

Partido não tomam jamais

Cintura de vidro que faz memória

Onde areia nunca é demais

Tampouco ser menos é capaz

 

Mesmo de quando em vez sendo virada

Nada altera a sua sina normal

Anseia por instigar só que não dá em nada

Segue o curso d'areia habitual

 

A vida segue os destinos traçados

Lágrima e sorriso por certo existirão

Viva ficando longe dos pecados

Cuidado, no alto do céu lhe avaliarão

Porque o fundo, ferve os passos pisados

 

 

 

 

Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 11/08/2023
Código do texto: T7859254
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