Ave, César.
Ave, Poderoso senhor
Suserano de mil vassalos.
Senhor dos senhores.
Suma Cognição.


Ave, César.
Então a história é recontada.
Um hiato, uma curva e um silêncio.
Mas, tudo é silêncio.

 

Silêncio semântico.
Cheio de reticências e presunções.

As setas do pensamentos a nos apontar...
As dúvidas do sentimento
a nos indicar afetos desconexos.
Encontradiços.

 

Perpetuados na encruzilhada.
Em enigmas sem esfige.
Ou em esfinge sem enigma.
Como se fosse possível 
decifrar tudo.
Remendar o vetusto...

 

Tudo é uma repetição do mesmo.
Tudo é um remake macabro
Urdido por nossa consciência.
E, explicado pela ciência.

 

Ave, César.
Salve, oh poderoso senhor.
Vassalo do universo
Servo do Tempo
ou apenas, escravo de si mesmo.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 23/08/2023
Código do texto: T7868828
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