Renegados
Renego o barro do chão
Moldado pra carnificina
No ego pendido do nobre
Cultura que não era minha
Renego o sopro esquecido
Que mata a almas vividas
Na lei que me torna vilão
E que faz do carrasco, a vitima
Renego o pago do dogma
Valor que me cobra em sangue
Escassa a boca do justo
Enriquecendo a um palanque
Renego o prazer da ordem
Justiça de preço e de cor
Que monta um alvo na pele
E atira por um salvador
Renego a balburdia do fim
Emprego de meu desjuízo
Se o céu é o limite dos justos
Eu caio por meu prejuízo
Soberba de uma doutrina