Renegados

Renego o barro do chão

Moldado pra carnificina

No ego pendido do nobre

Cultura que não era minha

Renego o sopro esquecido

Que mata a almas vividas

Na lei que me torna vilão

E que faz do carrasco, a vitima

Renego o pago do dogma

Valor que me cobra em sangue

Escassa a boca do justo

Enriquecendo a um palanque

Renego o prazer da ordem

Justiça de preço e de cor

Que monta um alvo na pele

E atira por um salvador

Renego a balburdia do fim

Emprego de meu desjuízo

Se o céu é o limite dos justos

Eu caio por meu prejuízo

Soberba de uma doutrina

Maicon Lopes
Enviado por Maicon Lopes em 19/09/2023
Código do texto: T7889038
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