Faces do Tempo
Há um sonho impossível
no cotidiano
Há um nó na garganta
que sufoca
Há uma profecia no tempo
que é utopia
Há uma canção censurada
pelos tolos
Há uma ânsia no olhar
dos que têm medo
Há uma voz que esmaga
o que é impossível
Há um silêncio amargo
no meio do infinito
Há um sim e um não
para que se escolha o objetivo
Há um começo e um fim
sustentado pelo eco das palavras
André Filho Guarabira