O crer

A sorte deve ser lançada,

Com as esperanças vivas.

Para que venha para o real,

O que dos sonhos se buscas.

Pois, o crer se faz preciso,

Havendo ou não espaço.

Contudo, ser necessário,

O ver a luz da coragem.

Razão na sua concretude,

Reprime e sufoca o sentir.

Invalidando já o desejo,

Amedrontando com o será.

As dúvidas, são as fiéis inimigas,

Já declaradas a toda subjetividade.

Que prejudicam, as possibilidades,

Afastando o calor do inacreditável.

Os olhos, recebem só o momento,

Cada um nas suas meras distinções.

Mas a alma, lida com a profundeza,

De todo o universo que forma o crer.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 30/10/2023
Código do texto: T7920817
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