Flagerados

Atroz a dor que trespassa o olhar

A fome que grita sem calar

No rosto a marca profunda do maltratar

A cidade efervescente

Desta gente!

Louca a desvairar é alucinante...

Buzinas, borbulho, cegos em sai da frente.

O andarilho corrói a fome ou a fome lhe corrói

Desta metrópole onde constrói ou destrói

A humanidade que se perde na máquina que polui.

O roído de todos os lados

Estômago vazio és flagelados

A dor no rosto, expressão dos esfomeados!

Desta gente toda que atropelam os passo