"REFLEXÃO FIM DE ANO- VI."

E assim!

Logo este ano estará se findando,

Morrendo sonhos que sonhamos,

Quando as cortinas são fechadas!

Onde deixaremos tudo para trás,

O velho ano com seus tristes ais,

E empreendermos nova caminhada!

E logo então!

Chega-nos o esperado fim do ano,

Quem sabe não como desejamos,

Porém devemos ser agradecidos!

E mesmo aos trancos e barrancos,

É preciso disfarçarmos os prantos,

Com tudo que a nós foi ocorrido!

Sendo assim!

Foram uma imensidão de dias,

Que nem ajuizamos a quantia,

Tragos de Deus como presente!

Com tantas bênçãos, sem medida,

Que as desfrutamos nessa vida,

Que são incontáveis certamente!

Deu-se assim!

Tivemos aqui infindas as vitórias,

Que estarão certas na memória,

A ilustrar aqui quando partirmos!

E em todas vaciladas que tivemos,

Enfim pelas escolhas que fizemos,

E por tantas vezes nos ferimos!

Sempre assim!

Fizemos aqui tantos projetos,

Alguns tornaram-se concretos,

Outros nem saíram do papel!

Tantos planos por nós traçados,

Na espera de serem alcançados,

Por fim foram deixados ao leu!

E então!

Assim os dias vão se passando,

E aqueles tão sonhados planos,

Vão sendo enfim acumulados!

E enorme pilha de desejos,

Que se derretem como queijos,

Submetido a calor exagerado!

Dessa forma!!

Prosseguimos durante todo ano,

Se organizando e fazendo planos,

Na esperança de que se realizem!

Mas de repente vem a frustração,

Cumprir-se não é de nossas mãos,

Por termos períodos de declives!

No labor!

Assim a nossa vida vai seguindo,

E planos que tanto perseguimos,

Podemos ver ter sido tudo em vão!

Deixando-nos aqui esmorecidos,

Só a lamentar os tempos perdidos,

E aprender que tudo aqui é ilusão!

E assim!

Essa vida completa mais um ciclo,

Na peleja que nada está escrito,

Quando vemos nossa incapacidade!

Mas é só assim que podemos ver,

Nossa função é apenas aprender,

Nas lições que nos vem na verdade!

Finalmente!

Chega trinta e um, dia esperado,

Corações que batem acelerados,

A espera de um ano bem melhor!

Quanto ao futuro tudo é segredo,

Não se explica ansiedade e medo,

Tal apreensão que paira ao redor!

Logo então!

Começam os agradecimentos,

fala-se das agruras e lamentos,

Vividos por todos infelizmente!

Todos esperam a luz se apagar,

E o novo ano enfim despontar,

Na espera de ser tudo diferente!

Em alvoroços!

Ver-se ruas e praças enfeitadas,

O colorido invade as fachadas,

Árvores e casas ficam reluzentes!

É ocasião de enterrar-se mágoas,

Olhos enfim molham-se de águas,

Lacrimosos a brilhar contentes!

E assim!

O velho ano está quase no fim,

Pode-se ouvir músicas e festim,

Em cada lar reinando harmonia!

Chegam os que distante estavam,

Sorriem lábios que lamentavam,

Dando lugar a perfeita alegria!

Sob luzes!

É meia noite logo se anuncia,

Frenética exultação os contagia,

Na mais intensa comemoração!

Champanhes da melhor marca,

Jorram em bosques e praças,

Todos cantam o mesmo refrão!

E então!

Chega o dia primeiro finalmente,

vertem pensamentos cada mente,

Rabisca-se páginas do novo ano!

Traça-se o que julgamos o ideal,

A torcer que tudo faça-se normal,

E sejam aprovados nossos planos!

Nessa hora!

Vem a auto critica pelas recaídas,

Esse é o dote de todos nessa vida,

Sendo a hora exata de agradecer!

Enfim pelas vitorias conquistadas,

E que por cada um foi alcançada,

Ao persistir na força pra vencer!

Logo então!

Abre-se tais cortinas segredadas,

Que se desvendará na caminhada,

Todos os dias que serão vividos!

Assim nova expectativa nos virá,

Com isso o otimismo se renovará,

No trajeto do caminho escolhido!

Onde então!

Caminharemos rumo ao sucesso,

Sob proteção do Rei do universo,

Enquanto ainda temos essa vida!

Quê a luz do amor brilhe mais forte,

E que seja dos corações o suporte,

Para resgatar a esperança perdida!

Quê enfim!

Sejamos de verdade ser humanos,

Para amar como ama o soberano,

E aqui se entregou por todos nós!

Que seu poder mude o nosso ser,

E a nossa mente consiga entender,

Distinguindo sobre tudo a sua voz.

Cbpoesias.

31/12/2023.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 31/12/2023
Reeditado em 02/01/2024
Código do texto: T7966047
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