Retorno

Admito estar meio perdido

Em um labirinto, tentando me encontrar

Como a um livro, numa estante esquecido,

Onde as mãos não conseguem alcançar.

O que passa em minha cabeça

Admito que nem eu mesmo sei

Um redemoinho de lembranças e de um futuro

Que talvez eu nem viverei.

Às vezes, ao olhar para trás,

Lamentamos as oportunidades perdidas

Ou compreendemos que as derrotas

É que têm ditado os rumos da vida.

O viver é repleto de novidades,

Mas não conseguimos enxergar.

Vivemos oscilando entre sonhos e saudades

E do presente há o descaso a cuidar.

O agora é o que temos em nossas mãos

Fatos passados transformaram-se em memória

Do futuro insiste um forte desejo

De colecionarmos momentos de glória.

Val Viega

Valviega
Enviado por Valviega em 23/01/2024
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