Silêncio inquietante

Inquieta-me o silêncio

de uma casa vazia…

A estranha penumbra

dos cômodos sombrios

Incomoda-me o tato

os móveis tão frios

Quando a candeia do afeto,

de um lar, esvazia…

Inquieta-me o silêncio

da lágrima que escorre

E molha, indiferente,

faces desesperadas

Daqueles que escondem

almas dilaceradas

Pelo tanto que clamam

E ninguém as socorre.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 26/01/2024
Código do texto: T7985161
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