MORAL DA POESIA

“Remédio pra doido

é um doido e meio”

(Sabedoria Popular)

 

Uma doente mental agrediu

uma criança, numa rua,

e gente, afinal, que nem viu,

veio, com lambança crua,

defender o ato covarde

e fazer o inexato alarde

imbecil, de ofender um rapaz

que conseguiu conter a incapaz.

Do modo que chegou,

a tagarelar, a escrota

defensora da agressora

se arriscou a levar outra

merecedora voadora...

Moral da poesia

real, da cidadania

legal, cibernética,

essencial e ética:

Se não souber do que se trata

e, então, quiser levar "chibata",

vá e se meta, se é o que quer,

lá numa treta bilé qualquer...

 

Paulo Marcelo Braga

(Belém, 26/02/2024)