a for da pedreira

uma semente desprendida pelo vento sacudida

pra longe da terra preta

e soprada rio a cima, e vai subindo a colina

e se choca contra rocha , onde nada ira brotar,

esperando que se renda, sobre um sou de escaldar

e cai em uma fenda, torcendo pra germinar

sem a chuva não a vida, pela vida a lutar

ela pede a natureza pro acaso ajudar

e lembra dos descaso ,de quem a deixou voar

lagrimas tocam a pedra , e preciso descansar

faminta na agunia, e se foi a luz do dia

o orvalho ti da força nessa noite escura e fria

e brota nessa fenda, regada a solidão

as raises ganham força, essa pedra e seu chao

logo vem a chuva trasendo oque precisa

admira a primavera ,senti a leve brisa

com um tempo ela cresce a beleza verdadeira

a visâo do vale e linda no pico da pedreira

e um dia bem cedinho conheceu um beija flor

que promete compania, amenizando sua dor

e se sente tão segura o vento ganha sabor

fecundada com a vida , sementes do amor

uma triste despedida ,as vezes não faz sentido

o mesmo vento que a trouxe, hoje sopra invertido

as sementes sobre o vale , deixa o coração partido

uma guerreira que resiste, sera o tempo inimigo

suas folhas amarelada , o mesmo vento deu abrigo

a flor não e beijada ,beija flor não da noticia

aprendeu da pior forma, a natureza da malicia

e a flor sente saudades de quem nunca conheceu

e lembra da sua força, quando amadureceu

olhando o vale verde, um sorriso apareceu

sozinha na pedreira , a velha sobreviveu

e um dia ira partir, dessa flora brasileira

sua sementes espalhada ,ninguem viu sua jornada

permanece na pedreira .

peter castanho
Enviado por peter castanho em 27/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
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